A gente se engana com as definições românticas.
A gente inventa amores e se desfaz da realidade.
A gente acha que algumas pessoas são amigas
e depois percebe que não são.
A gente busca o melhor, mas erra muito na ânsia de acertar.
A gente atropela as coisas e se estrepa mais adiante.
A gente se enche de expectativa à toa.
A gente espera que os outros ajam como nós em determinadas situações.
A gente cobra demais de quem não pode (ou não quer) nos dar nada.
A gente faz um monte de besteira, se culpa, culpa os outros e culpa a vida.
A gente tem crise existencial e faz mil planos mentais para o outro dia, achando que vai conseguir controlar tudo.
Mas a gente não controla nada.
A gente desaba, entristece, se magoa, se estressa e,
no final da tempestade emocional, a gente acaba entendendo que enquanto estamos sofrendo
e procurando respostas para o que não tem explicação,
Deus está lá, com a calma que só ele tem,
preparando o melhor para nós e enviando,
através de bons ventos, a força necessária
para o nosso recomeço, a paciência precisa
para as nossas atitudes, a paz tranquila para o nosso coração e a inspiração mais doce para as nossas melhores palavras.
Aí a gente respira, inspira, não pira e espera pela vontade Dele, tentando dosar com as próprias vontades,
para fazermos linha tênue entre o que a gente quer
e o que a gente precisa.
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