"Quantas e quantas vezes doamos nosso precioso tempo,
a quem não tem um segundo sequer para nós?
Quantas vezes emprestamos nossas asas enfraquecidas,
para que a partir delas alcem voo?
Quantas vezes esboçamos um sorriso
e por dentro nossa alma está em prantos?
Quantas vezes só recebemos misérias após
doarmos tudo que temos?
Quanta vezes seguramos o mundo dos outros
deixando o nosso cair no abismo?
Quantas vezes precisamos de um sorriso, um abraço,
de um “ tudo vai ficar bem” e ninguém percebe, ninguém nos vê?
Quantas vezes batem em nossa porta,
apenas porque estão carentes, ou precisam de algo?
Quantas vezes somos apanhados desprevenidos
e envolvidos em guerras que nem são nossas?
Quantas vezes descarregam em nós, a fúria que outros causaram?
Quantas vezes o mundo virou as costas nas alturas em que mais precisamos?
Quantas vezes somos considerados apenas um número,
um objeto de arremesso?
Quantas vezes nos é cobrado um preço que não
podemos pagar,
devido a expectativas criadas demasiado elevadas?
Quantas e quantas vezes tudo isso acontecerá?
- Todas as vezes que forem necessárias,
até nos percebermos que devemos nos respeitar
e nos amar a nós mesmos antes dos outros
e aceitarmos que a maioria não só não se importa,
como só precisa da gente quando é para próprio usufruto!"
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