a cada queda.
Sei que minha força se refaz no meu tempo e nele
meu coração celebra.
Que eu não me critique ou me culpe, drenando assim minha própria energia.
Que eu saiba respeitar o meu tempo de florescer
a cada dor, que eu possa também me permitir a alegria.
Que antes de cuidar do outro, eu olhe para a minha vida, regue o meu jardim para que a doação não me deixe
um buraco e eu me sinta depois dolorida.
Que eu não abandone a mim mesma, esperando que alguém venha me salvar, ao invés disso que eu saiba
me olhar com amor e me curar.
Que eu saiba primeiro me encontrar antes de me doar.
Que eu possa respeitar os meus próprios limites e aprender a dizer “não” quando essa é a minha real vontade e direção.
Nos erros que cometo, que eu possa me olhar com todo amor e compaixão, pois sei que faço e dou o meu melhor, que eu aprecie a auto gratidão.
Em cada alegria celebro a grandeza de ser quem sou,
sem querer ser uma imagem que pintaram de mim,
esse tempo acabou.
Com carinho eu me curo e me amparo a cada passo,
a cada queda. Sei que minha força se refaz no meu tempo e nele meu coração celebra.”
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