Viver é povoar desertos, tentar colher flores em
jardins de concreto...
Não basta subir as escadarias e olhar o mundo.
É preciso pular no precipício e, sem asas, arranjar
um jeito de aterrissar;
sobreviver e continuar, continuar, continuar...
indefinidamente e com vontade, a despeito de abismos,
céus, medos ou coragens, lágrimas ou sorrisos.
Que a porta nunca se feche sem que tenhamos visto
pelo menos uma flor!
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