Muitos deles são bem complexos, é verdade, e compreendem mais sonhos
e formatos que nem os nossos maiores devaneios poderiam imaginar.
Alguns são maios cheios de cores, outros de sabores, de flores...
Alguns infinitos são muito mais misteriosos. Românticos. Secretos.
Alguns infinitos são mais emocionantes. Outros são mais frios. Uns são tímidos.
Outros vão por aí, transbordam-se de energia e se espalham
pelos espaços vazios deixados pelos outros infinitos mais tímidos.
Alguns infinitos são mais reservados, recatados, silenciosos.
Esses guardam com cuidado as coisas mais preciosas que se
escondem dentro deles; guardam pedaços de histórias como
retalhos de uma colcha que ainda está sendo costurada.
Outros infinitos se consomem em calor
de alegria, de paixão.
Se traduzem em sua infinidade de sentimentos, de sensações.
Alguns infinitos são indescritíveis, enquanto outros nós só podemos ouvir, sentir, perceber, provar...
Alguns infinitos são mesmo maiores que outros, é verdade.
São feitos de histórias de vida, de sonhos nunca esquecidos, de memórias que não se apagam.
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