"As coisas são muito superficiais.
As pessoas vivem muito de aparências.
Não há mais o desejo de ver o íntimo,
o profundo, o gosto do recheio,
chegar até o osso por trás da pele,
atingir o coração que faz bombear
o sangue em nossas veias.
O que se enxerga exteriormente já basta.
Não se dá mais valor aos sentimentos,
se esquecem o quanto é atraente
um olhar profundo, quão prazeroso
é o tocar, o sentir, o descobrir o novo.
Raras são as pessoas sedentas por
desvendar mistérios e buscar descobrir
o que se passa por trás de uma expressão tímida, um olhar inquieto e um sorriso acanhando.
Ás vezes o que falta, é alguém capaz
e disposto a quebrar nossas barreiras
e a despir a nossa alma."
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